blog do Roberto Leite

Assuntos de interesses multiplos e atuais.

O sindicato da vergonha.

O sindicato da vergonha.

 

 

O termo “sindicato” deriva do latim syndicus, que é proveniente do grego sundikós, com o significado do que assiste em juízo ou justiça comunitária. Na Lei Le Chapellier, de julho de 1791, o nome síndico era utilizado com o objetivo de se referir a pessoas que participavam de organizações até então consideradas clandestinas.

 

“Se queres conhecer o Inácio, coloque-o em um palácio”

Esta frase do Barão de Itararé foi cunhada dez anos antes do Lula nascer.

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Eu detesto os sindicatos, detesto o corporativismo que eles representam; o peleguismo, etc.

Detesto ver que os líderes ficam muito melhores do que os sindicalizados, sem fazer absolutamente nada, a não ser conversa fiada, e eles têm uma atitude muito semelhante aos cartolas do futebol, que invariavelmente ficam muito ricos, e os clubes e os atletas que se danem.

Não estou falando do sindicalismo no Brasil, estou falando do sindicalismo americano, onde trabalhei 27 anos e senti na pele a força destas organizações parasitas, que se agremiam em detrimento das empresas e dos empregados e favorecem apenas os seus interesses.

E note-se que nos Estados Unidos, não existe por lei uma contribuição compulsória, os sindicatos têm que se esforçar pelo menos para conseguir adeptos, pois as contribuições são em sua maioria voluntárias.

No caso do Brasil, a situação é pior, pois os trabalhadores têm obrigação legal de contribuir um dia de seu salário para os sindicatos.

Isto gera os sindicatos que vivem apenas deste repasse, sem fazer absolutamente nada.

Em geral no Brasil pelo que até o momento consegui acompanhar, os sindicatos são piores do que os americanos, não contribuindo em nada para a sociedade como um todo e pelo contrário usando a sociedade para seu benefício, em detrimento de outras pessoas.

E foi neste ambiente propicio à proliferação de injustiças e desonestidade que nasceu e cresceu o PT, partido da atual administração e do Lula que foi seu fundador e que desde então nunca trabalhou, apenas aproveitou o esforço de outros para se locupletar.

E por esta razão sempre fui contra o PT como sou contra qualquer organização sindical.

E o resultado está aí.

Além de não fazer nada pelo Brasil, o Lula agora não quer e não pode abrir mão da CPMF,

que no final da corrida para a sua perpetuação virou questão de honra para o sindicato que governa o Brasil.dia-do-palhaco.jpg

Estão sindicalizando o congresso também

Colocaram o sindicato em um palácio, e viram o que aconteceu…..

Ninguém melhor do que o Villas-Bôas Corrêa para escrever a respeito deste assunto como encontrei hoje no Jornal do Brasil on Line

O artigo do Villas:

O fundo cinzento da CPMF

Qualquer que seja o resultado da batalha campal que o governo trava com a oposição para aprovar a cobrança da Contribuição Provisória sobre a Mobilização Financeira – mais conhecida pela sigla CPMF ou pelo apelido de imposto sobre o cheque – um balanço em aberto registra a dupla derrota do presidente Lula, da sua desastrada equipe de articuladores e do Congresso, ou mais precisamente, do Senado.

Pois nunca, até onde cutuco a memória, a Câmara Alta dos severos senhores de barbas e cabelo brancos passou por crise igual ou parecida com tão drástico rombo na imagem de sua respeitabilidade. Nem nos amargos tempos da ditadura militar.

O presidente deveria ter se poupado antes de embarafustar pelo labirinto das contradições ou da ignorância dos limites da tolerável intromissão na negociação parlamentar, muito mais ajustada aos entendimentos entre líderes, com a participação dos ministros da Fazenda, do Planejamento ou das Relações Institucionais, o estreante José Lúcio Monteiro.

Pois uma das tarefas ministeriais e das lideranças do bloco governista é poupá-lo do excesso de exposição, com respingos na imagem presidencial. Mas quem segura a vaidade exibicionista que se enxerga no espelho como o maior presidente de todos os tempos, o salvador da pátria que se afogava nas águas sujas dos dois mandatos do seu antecessor?

Vitória, mesmo lambuzada pela calda amarga, é sempre doce. Mas, o ziguezague do eu- não-disse-o-que-disse deixa um rastro de imaturidade e açodamento.

Afinal, em que ficamos: “Os senadores são responsáveis, têm preocupações com o Brasil” ou integram o bando de sonegadores e de inimigos dos pobres?

Lula passou pelo Congresso como gato sobre chapa quente. No exercício do mandato do mais votado deputado-constituinte jamais se sentiu à vontade entre os mais de 300 picaretas que estigmatizou na frase untada de ressentimento.

Na mesma corda-bamba, o maior líder sindicalista do país, como presidente do Partido dos Trabalhadores e na linha reta da coerência, combateu a manobra do presidente Fernando Henrique Cardoso para arrancar a aprovação pelo Congresso da emenda que contaminou o regime com a praga da reeleição.

Eleito presidente na quarta tentativa, não se enredou em constrangimentos éticos para disputar o segundo mandato e ser eleito com 58 milhões de votos. Custou a falar claro nos sinuosos desmentidos sobre as tramas palacianas para o encaixe do terceiro mandato na prometida reforma política adiada para o dia de são nunca.

Na tardia choradeira oficial, o presidente e ministros clamam pelo R$ 40 bilhões anuais da cobrança do imposto do cheque. E têm lá as suas razões óbvias. Mesmo para um governo da gastança, que dissipa bilhões na orgia de nomeações para cargos em comissão que dispensam o aborrecimento dos concursos e que chega à metade do segundo mandato com o saco das promessas de duas campanhas lotado até a boca, a rede rodoviária esburacada e recordes de acidentes, os portos ao abandono, as ferrovias entregues à ferrugem, um insucesso no Senado seria um desastre quase irremediável.

Mas deixemos de hipocrisia. As cólicas que roncam nas tripas oficiais passam ao largo da crise moral que contamina os três poderes. E o governo que não teve competência e garra para enfrentar as reformas prioritárias que contaminam o Executivo e seu patusco e obeso ministério, nem a audácia para a operação de limpeza das mordomias, vantagens, benefícios dos penduricalhos que alçam o mandato ao topo de um dos melhores empregos do mundo.

Lula está prometendo fazer oito anos em dois. E um JK pelo avesso.

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12 dez 2007 - Posted by | ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, ARTIGOS, ÉTICA, CPMF, GOVERNO

1 Comentário »

  1. Entendo sua frustação em relação aos sindicatos,faço parte de uma associação,mas te digo o problema não são os sindicatos mas sim a formação do povo que não sabem exercer sua cidadania ,e muitos críticos que ao invés de ajudar a esclarcer o que é um sindicato,o que é ser um sindicalizado ,qual são seus direitos como associados e outras coisas que educando se aprende.Usam a mídia para também alienar e manobrar de acordo com seus interesse a massa que nada sabe mas suportam tudo com esperança de dias melhores.Somente unindo forças e quebrando tabus através da educação é que vamos ter um País mais crítico e participativo é ai sim teremos um País de verdade com instituição serias geridas por pessoas também sérias .

    Comentário por barreto | 19 jan 2008 | Responder


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